domingo, 14 de novembro de 2010

Comer, rezar ou amar?

Outro dia me rendi ao apelo midiático e fui assistir ao tão falado e festejado Block Buster “Comer, rezar e amar”, baseado no Livro de mesmo nome, que é Best Seller no mundo todo...
Não sei se é porque já passei da fase das crises existenciais amorosas, se é que algum um dia as tive, mas fiquei muito decepcionada com o resultado filme. E olha que não estou nem levando em conta a (pasmem vocês!) péssima atuação de Javier Bardem na pele de um brasileiro muito fajuto, de quinta categoria mesmo...Mil vezes nosso Rodrigo Santoro ou qualquer outro ator-galã nacional. Mas deixa pra lá.
A protagonista Julia Roberts representa ser uma mulher adulta muito imatura e confusa e a idade dela parece ser bem maior do que a minha... Se bem que maturidade emocional não tem nada a ver com idade biológica...
Não convenceu nem um pouco aquela separação/divórcio da personagem logo no início da história... Aliás, nada convenceu, nem seu sofrimento desproporcional e descabido. Afinal de contas, por que aquele casamento aparentemente perfeito – o cara é legal com ela, um amor, bem apaixonado – acabou daquela forma repentina? Ela casou sem gostar, sem amá-lo? Bom, se foi isso, a responsabilidade foi toda sua pelo que aconteceu. O cara parece que não mudou muito depois de casar, a crise foi ela mesmo que forjou. Sofrimento procurado, querido. Não poderia ter outro fim senão aquele.
E o pior e mais absurdo é que esta é a história de muitas pessoas que conhecemos. Para mim, com a minha personalidade este tipo de problema é impensável, ainda bem!
Concordo com a Ana Maria, amiga parceira do programa, que comentou ao sair da sala que “a vida é bem mais simples do que as pessoas a fazem ser”, ela, assim como eu não gostou muito do filme, nunca passou por crises daquele tipo, dramas psicológicos auto-provocados daquela dimensão...

Para destacar algo de bom no filme, valeu ver Paris e Roma, Bali nem tanto assim... Dá uma vontade imensa de viajar para a Europa! Eu saí louca para comer uma massa ao sugo... E foi exatamente o que fiz! Acompanhada de um bom vinho tinto e da companhia agradabilíssima da amiga que tanto gosto e há muito não conversava.
Talvez o livro seja melhor que o filme – normalmente é, mas não o recomendo a ninguém. Talvez para uma adolescente seja interessante pensar um pouco sobre o assunto (ninguém passa ileso por esta fase da vida sem pelo menos uma crise existencial!), mas para o público masculino, seja de que idade for, definitivamente, não recomendo...
Abraço e que venham bons filmes a todos nós!
Mariana, que gosta de comer, de rezar e de amar, há muito tempo...


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