“Neste dia em que todos que te amam comemoram tua chegada ao mundo, queria que soubesses da minha alegria em tê-la como avó.
Refletes em tua face serena tantas coisas boas...Olho para ti e lembro da criança que fui e consigo sentir viva a parte dela que ainda não morreu em mim. Que mágica sensação esta! E pensar que consegues trazer contigo tua criança inteiramente viva até hoje...
Que luz é esta? De onde bebes esta água? Fonte divina, luz santa.
Tua doçura desperta o melhor das pessoas e transforma o pior em algo menor.
O peso fica mais leve, a dor torna-se breve.
Tens o dom de fazer bonito o feio.
É difícil ser pequeno ao teu lado.
Tens uma grandeza de alma que nos estimula a crescer.
Teu viver é repleto de grandes lições: e mais do que lições de vida tens lições de amor a nos ensinar.
És toda amor. É preciso ter sensibilidade para captá-las, mas mesmo quem não a tem, contagia-se pelo seu modo de ser. Todos são tocados por este mágico dom do amor.
Deus faz poucos seres assim porque a matéria prima é muito rara, difícil de ser encontrada.
Espalhar amor num mundo repleto de ódio e de pessoas que não sabem amar é missão quase impossível.
Mas o fazes com tanta naturalidade e espontaneidade que chego mesmo a pensar que já nascestes assim, sabendo de tudo. Sabendo de tudo que é realmente importante, essencial para se viver bem.
És um anjo, um ser mais evoluído e não podes mais esconder isto de nós. Já sou adulta e entendo, com a sabedoria da criança que habita em meu coração, que é por isto que és tão diferente de nós.
Minha avó, que entre tantas coisas boas, mantém viva a lembrança do sempre amado vô Rui, prometo que guardarei eternamente este nosso segredo! FELIZ ANIVERSÁRIO, ANJINHO DO AMOR!”.
Da neta Mariana, em Porto Alegre, dia 21 de maio de 2004.
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